MSCHF pronuncia-se “mischief”. Basicamente, eles estão enlouquecendo a todos no mundo da arte e da moda, e nós adoramos isso!

O MSCHF é um coletivo de arte americano com sede no Brooklin, Nova York, que lança produtos controversos. O grupo produz uma ampla gama de obras de arte, apps, plugins de navegador, tênis, fotografias; alguns são produtos físicos mas outros são apenas para serem consumidos digitalmente.
O MSCHF vem criando silenciosamente alguns dos produtos mais absurdos e virais on-line. E mesmo assim, eles se esgotam em questões de minutos. O grupo anuncia seu trabalho em “drops” numerados todas as semanas aos interessados em seu site e aplicativo. O CEO, Gabriel Whaley, diz em entrevistas que tudo funciona com a energia do “caos estruturado”.



OBJETIVO? CAUSAR
Seu objetivo? Produzir comentários sociais, ultrapassar limites, zombar de certas indústrias, não lucrar. Muitos de seus projetos implicam no direito de propriedade intelectual. Alguns consideram o trabalho do MSCHF brincadeiras virais ou campanhas de marketing.


COMO ESTAMOS TIRANDO SARRO DO QUE ESTAMOS OBSERVANDO?
“Estamos nos divertimos o máximo possível e vemos o que acontece”.
Fundada em 2016 por Gabriel Whaley, um ex-funcionário do Buzz Feed, o MSCHF funciona como um laboratório criativo experimental. A cada semana um novo produto descabido é lançado, que pode ser tangível como os tênis ou os chips, ou apenas digital. Porém, todos incluem uma certa acidez e crítica social.
Foi em meio de 2018 que o coletivo lançou seu primeiro trabalho intitulado A Persistência do Caos. Era um único laptop Windows 2008 carregado com seis programas de malware. Estes programas foram os que causaram quase US$100 bilhões de danos à economia global. O computador com vírus infames ultrapassou o valor de US$ 1 milhão em leilão, e foi vendido como projeto de arte.

Em abril de 2020, o projeto chamado ‘Severed Spots’ envolveu a compra de uma obra original do artista Damien Hirst de US$ 30.000.
O MSCHF cortou os pontos coloridos individualmente da obra, vendendo cada um por US$480. Um segundo trabalho foi criado, com o papel em branco restante, intitulado ’88 Holes’, vendido por US$261.400 (veja acima). Surreal, não?

Para o Dia dos Namorados, o MSCHF quis consertar os corações partidos dos românticos incorrigíveis e lançou o Heart 2 Electric Boogaloo. O produto é realmente um desfibrilador destinado a uso médico para o coração. Os possíveis compradores deveriam preencher um formulário de consulta detalhando o básico: nome, telefone, número e seu motivo de desgosto.

Um de seus outros projetos, ‘At All Costs‘ vem imprimindo o preço que as pessoas querem pagar por uma peça de roupa (‘Wear the Price you Pay’). Edição limitada, os mesmos itens variam entre 0-US$500. O comprador decide. O objetivo é apontar o absurdo até onde vai a cultura do consumo.


“CONSTRUÍMOS O QUE QUEREMOS. E NÃO NOS IMPORTAMOS”.
“Uma marca de quê? Eu não sei. Ser uma empresa mata a magia”, comenta Gabriel Whaley. “Não estamos aqui para tornar o mundo um lugar melhor. Estamos esclarecendo o quanto tudo é uma droga”.
Acompanhe os drops semanais do MSCHF em seu site e inspire-se com sua criatividade controversa!